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1.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 29(1): 22-28, jan.-mar. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375474

ABSTRACT

RESUMO Indivíduos acometidos pelo acidente vascular encefálico (AVE) se beneficiam de diferentes estratégias terapêuticas que apresentam comprovação da eficácia por meio da condução de ensaios clínicos aleatorizados (ECA) bem delineados. Compreender as etapas do estudo pode auxiliar os pesquisadores na realização de futuros ensaios clínicos. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi descrever o processo de recrutamento, retenção, presença e adesão na condução de um ECA realizado com indivíduos pós-AVE na fase crônica na cidade de Belo Horizonte (MG), Brasil, com o propósito de investigar a eficácia do treino específico da tarefa para membros superiores e inferiores na melhora do nível de atividade física e mobilidade. Nos resultados, foi observado que dos 674 potenciais participantes, não foi possível contatar 240; 384 não foram avaliados por não atenderem aos critérios de elegibilidade. Participaram da avaliação presencial 50 indivíduos e 14 não fizeram parte do estudo pelo mesmo motivo. Apenas 36 indivíduos iniciaram as intervenções (taxa de recrutamento de 5,3%). Uma taxa de retenção de 80,6% foi observada. Sete indivíduos abandonaram o estudo, principalmente por desinteresse pelas atividades. A taxa de presença foi de 80,9%, e o principal motivo para ausência nas sessões foi incompatibilidade de horário com as consultas médicas. A taxa de adesão foi de 82,7%, com 180 interrupções durante as sessões, sendo sair mais cedo o motivo mais comum. Esses resultados indicam algumas dificuldades no processo de condução do ECA com indivíduos na fase crônica do AVE envolvendo treino específico da tarefa. Apesar dessas dificuldades, a intervenção proposta pode ser considerada viável.


RESUMEN Las personas afectadas por accidente cerebrovascular (ACV) tienen a su disposición diferentes estrategias terapéuticas que muestran evidencia de eficacia a través de la realización de ensayos clínicos aleatorizados (ECA) bien diseñados. Conocer las etapas del estudio puede ayudar a los investigadores a realizar futuros ensayos clínicos. Así, el objetivo de este estudio fue describir el proceso de selección, retención, asistencia y adherencia de un ECA realizado con individuos post-ACV en fase crónica en la ciudad de Belo Horizonte (Brasil), para investigar la efectividad del entrenamiento específico de tareas para las extremidades superiores e inferiores en la mejora del nivel de actividad física y la movilidad. En los resultados se observó que, de los 674 potenciales participantes, no fue posible contactar a 240; y 384 no fueron evaluados por no cumplir con los criterios de elegibilidad. Cincuenta personas participaron en la evaluación presencial y 14 no formaron parte del estudio por la misma razón. Solo 36 personas empezaron las intervenciones (tasa de selección del 5,3%). Se observó una tasa de retención del 80,6%. Siete personas abandonaron el estudio, principalmente por falta de interés en las actividades. La tasa de asistencia fue del 80,9%, y el principal motivo de ausencia a las sesiones fue la incompatibilidad de horario con las citas médicas. La tasa de adherencia fue del 82,7%, con 180 interrupciones durante las sesiones, y la salida anticipada fue la razón más frecuente. Los resultados apuntan algunas dificultades en el proceso de realización del ECA con individuos en fase crónica del ACV con relación al entrenamiento específico de tarea. A pesar de esto, la intervención propuesta puede considerarse viable.


ABSTRACT Individuals who suffered stroke benefit from different therapeutic strategies whose efficacy has been proved by well-designed randomized controlled trials (RCTs). Understanding study steps may assist researchers in conducting future RCTs. Thus, the objective of this study was to describe the process of recruitment, retention, attendance, and adherence in conducting RCTs with individuals in the chronic phase of stroke in the municipality of Belo Horizonte/MG/Brazil, with the purpose of investigating the efficacy of specific task training for both lower and upper limbs in improving patients' physical activity and mobility. Results showed that, of the 674 potential participants, it was impossible to contact 240 individuals and 384 were excluded from our sample for failing to meet eligibility criteria. In total, 50 individuals participated in clinical evaluations and 14 were excluded from the study for the same reason. Overall, 36 individuals started the interventions, a 5.3% recruitment rate. An 80.6% retention rate was observed. In total, seven individuals left the study, mainly due to lack of interest in the activities. We found an 80.9% attendance rate, and the main reason for missing medical appointments was incompatibility with treatment schedule. We also observed an 82.7% adherence rate. Of these, 180 interrupted sessions were mainly due to patients leaving early. These results indicate some difficulties found in conducting RCTs with individuals in the chronic phase of stroke, especially regarding specific task training. Despite these difficulties, the proposed intervention can be considered feasible.

2.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35: e35102, 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1364853

ABSTRACT

Abstract Introduction: According to studies from developed countries, post-stroke individuals commonly have a low level of physical activity. Considering the benefits of maintaining a good level of physical activity in these subjects, it is important to provide specific and complete information, based on the assessment of all dimensions of physical activity, which supports interventions. Objective: To compare the physical activity levels between individuals with stroke and matched healthy individuals that use the public health system in Brazil considering the different dimensions of physical activity. Methods: Individuals with stroke (n = 11) and matched healthy individuals (n = 11) were assessed. Physical activity levels, considering all dimensions -duration (> 3 MET), frequency (number of steps) and intensity (mean total energy expenditure per day) - were assessed using SenseWear® monitor for seven days. Descriptive statistics and between-groups comparisons were performed (α = 0.05). Results: The physical activity levels were significantly lower in individuals with stroke when compared to matched healthy individuals, considering all dimensions. The between-group differences in activity duration, frequency, and intensity were 74 minutes/day, 5,274 steps/day, and 2,134kJ/day, respectively. Conclusion: Individuals with stroke users of the Brazilian public health system have lower physical activity levels in different dimensions of physical activity than matched healthy individuals. The assessment of the physical activity level of post-stroke individuals is important for decision making in public health programs.


Resumo Introdução: De acordo com os estudos realizados em países desenvolvidos, indivíduos pós-acidente vascular cerebral (AVC) comumente apresentam baixo nível de atividade física. Considerando os benefícios desses indivíduos manterem um bom nível de atividade física, é importante fornecer informações específicas e completas a partir da avaliação de todas as dimensões da atividade física que guiem as intervenções. Objetivo: Comparar o nível de atividade física de indivíduos pós-AVC e saudáveis pareados, usuários do sistema público de saúde brasileiro, considerando as diferentes dimensões da atividade física. Métodos: Foram avaliados indivíduos pós-AVC (n = 11) e seus pares saudáveis (n = 11). O nível de atividade física, considerando as diferentes dimensões - duração (> 3 equivalentes metabólicos), frequência (número de passos) e intensidade (média do gasto energético total por dia) -, foi avaliado com o monitor SenseWear® por sete dias. Foram utilizadas estatísticas descritivas e comparações entre os grupos (α = 0,05). Resultados: O nível de atividade física foi significativamente menor nos indivíduos pós-AVC comparados aos seus pares saudáveis, considerando todas as dimensões. A diferença entre os grupos na duração, frequência e intensidade da atividade foi de 74 minutos/dia, 5274 passos/dia e 2134 kJ/dia, respectivamente. Conclusão: Indivíduos pós-AVC usuários do sistema público de saúde brasileiro têm menor nível de atividade física nas diferentes dimensões da atividade quando comparados aos seus pares saudáveis. A avaliação do nível de atividade física em indivíduos pós-AVC é importante para a tomada de decisões em programas de saúde pública.


Subject(s)
Humans , Delivery of Health Care, Integrated , Stroke , Exercise Therapy , Exercise
3.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 28(3): 261-266, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1350781

ABSTRACT

RESUMO Indivíduos acometidos pelo acidente vascular cerebral (AVC) tendem a manter um padrão sedentário de vida com nível de atividade física insuficiente, gerando limitações funcionais, restrição na participação e dificuldade de envolvimento em programas de exercícios. Compreender a preferência de exercícios desta população é importante para o entendimento dos fatores contextuais e a adequação de programas voltados à promoção de saúde e funcionalidade. Trata-se de um estudo transversal com amostra de conveniência, cujos objetivos foram identificar a preferência de exercícios de indivíduos na fase crônica do AVC usuários do Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte, (MG), Brasil, e investigar a associação com o grau de comprometimento motor, velocidade de marcha, nível de atividade física e qualidade de vida. A preferência de exercícios foi avaliada pelo Questionário de Preferência de Exercícios(AVC)-Brasil. Foram entrevistados 24 indivíduos (59±15 anos) que reportaram preferência por exercícios realizados em ambientes controlados e ofertados em grupo. Os exercícios favoritos foram a caminhada e o treino de força muscular. Não houve correlação entre a preferência de exercícios e as variáveis investigadas. Identificar a preferência de exercícios desta população pode contribuir para uma melhor assistência à saúde fornecida pelos serviços públicos, além de aumentar a adesão desses indivíduos aos programas de promoção à saúde e funcionalidade.


RESUMEN Los individuos afectados por accidente cerebrovascular (ACV) tienden a mantener un patrón de vida sedentario con niveles insuficientes de actividad física, lo que resulta en limitaciones funcionales, participación restringida y dificultad para realizar programas de ejercicio físico. Conocer la preferencia del tipo de ejercicios en esta población es importante para entender los factores contextuales y la adecuación de los programas destinados a promover la salud y la funcionalidad de estas personas. Este es un estudio transversal, con una muestra de conveniencia, y sus objetivos fueron: identificar la preferencia de tipo de ejercicio de los individuos en fase crónica de ACV usuarios del Sistema Único de Salud en Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil) e investigar la asociación con el grado de deterioro motor, velocidad de marcha, nivel de actividad física y calidad de vida. La preferencia del tipo de ejercicio fue evaluada por el Cuestionario de Preferencia de Ejercicios (ACV)-Brasil. Se evaluaron a 24 individuos (59±15 años) quienes informaron preferir ejercicios realizados en ambientes controlados y en grupo. Los ejercicios favoritos fueron caminata y entrenamiento de fuerza muscular. No se encontró correlación entre la preferencia de ejercicios y las variables investigadas. El conocimiento de la preferencia de ejercicio de esta población puede ayudar a una mejor asistencia sanitaria de los servicios públicos, además de incrementar la adherencia de estas personas a los programas de promoción de la salud y la funcionalidad.


ABSTRACT Individuals affected by stroke tend to maintain a sedentary lifestyle with insufficient level of physical activity, generating functional limitations, restricted participation, and difficulty in engaging in exercise programs. Understanding the exercise preference of this population is important to understand contextual factors and the adequacy of programs aimed at promoting health and functionality. This is a cross-sectional study with a convenience sample, whose objectives were: to identify the exercise preference of individuals in the chronic phase of stroke users of the Brazilian Unified Health System in Belo Horizonte/MG/Brazil and to investigate the association with degree of motor impairment, gait speed, level of physical activity, and quality of life. Exercise preference was assessed using the e Exercise Preference Questionnaire(stroke)-Brazil. In total, 24 individuals (59±15 years old) who reported a preference for exercises performed in controlled environments and offered in groups were evaluated. Favorite exercises were walking and muscle strength training. There was no correlation between exercise preference and the investigated variables. Identifying the exercise preference of this population can contribute to better health care provided by public services, in addition to increasing these individuals' adherence to health and functionality promotion programs.

4.
Acta fisiátrica ; 24(2): 56-61, jun. 2017. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-906673

ABSTRACT

Indivíduos acometidos pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC) comumente apresentam um baixo nível de atividade física (AF), o que é fator de risco para recorrência do AVC, surgimento de outras doenças cardiovasculares e aumento das incapacidades. A manutenção de um bom nível de AF associa-se a uma melhora funcional e da saúde desses indivíduos. Objetivo: Comparar o nível de AF de indivíduos saudáveis e indivíduos pós-AVC usuários da atenção primária do SUS. Método: Todos os indivíduos pós-AVC (G1; n=37) usuários de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade de Belo Horizonte, MG com condições clínicas para responder a um questionário, e indivíduos saudáveis pareados (G2; n=37), também usuários da UBS, foram avaliados quanto ao nível de AF pelo questionário Perfil de Atividade Humana (PAH). Estatísticas descritivas, teste-t de student, teste qui-quadrado e teste de Mann-Whitney foram utilizados para as análises (α=0,05). Resultados: Os grupos foram semelhantes quanto à idade, sexo e nível de exercício físico (p>0,05). Houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos para todas as variáveis do PAH (0,001≤p≤0,011). Conclusão: Indivíduos pós-AVC apresentaram piores pontuações ou classificações quando comparados a indivíduos saudáveis pareados para todos os desfechos do PAH relacionados ao nível de atividade física


Subjects with stroke have a low physical activity level which may lead to recurrence of stroke events, occurrence of other cardiovascular diseases and increase of disabilities. The maintenance of an adequate physical activity level is associated with improvements on functionality and health of these subjects. Objective: To compare the physical activity levels of subjects with stroke and matched healthy subjects from a Primary Health Care unit. Method: Subjects with stroke (G1; n = 37) from a Primary Health Care unit, with clinical conditions to answer a questionnaire, and healthy matched subjects (G2; n = 37), from the same unit, were assessed for physical activity level by the Human Activity Profile (HAP) questionnaire. Descriptive statistics, t-test student, chi-square test and Mann-Whitney test were used for analysis (α = 0.05). Results: The groups were similar in age, sex and exercise level (p>0.05). There was a significant difference between groups on HAP (0.001≤p≤0.011). Conclusion: Individuals with stroke are worse classified and have worse scores on physical activities levels of the HAP, when compared to matched healthy individuals


Subject(s)
Humans , Unified Health System , Physical Therapy Modalities , Stroke , Healthy Volunteers , Human Activities , Motor Activity
5.
Fisioter. mov ; 29(1): 193-208, Jan.-Mar. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-779102

ABSTRACT

Abstract Introduction: Weakness of the lower limb muscles, which are the main impairments after stroke, is associated with reduced mobility and decreased performance in functional tasks. Therefore, the assessment of strength of these muscles is necessary, which is commonly assessed with portable dynamometry. Aims: To perform a literature review regarding the methods used to assess lower limb strength with portable dynamometry in subjects with stroke and to describe its investigated measurement properties with this population. Materials and Methods: An extensive search was performed on the MEDLINE, SCIELO, LILACS, and PEDro databases, by combining specific key words, followed by active manual search by two independent researchers. Results and Discussion: Thirty studies were included, and the muscular groups of the knee (90%) were the most assessed, followed by the ankle (66.7%) and hip (63.3%) joints. In 5% of the studies, there were not reported any descriptions related to the positioning of the subjects and the equipment, neither regarding the stabilization procedures. Only 50% provided information regarding the number of trials and only 46.7% regarding the contraction times, being three trials and 5s the most commonly applied. Only 10% provided feedback and 23.3% demonstrations, prior to data collection. Only seven studies (23.3%) investigated the measurement properties of portable dynamometry and reported moderate to high reliability levels. Final Considerations: The protocols used for the assessment of the strength of the lower limb muscles with portable dynamometry in subjects with stroke were not standardized. Moreover, only one measurement property was investigated: the reliability, which was considered adequate.


Resumo Introdução: A fraqueza muscular de membros inferiores (MMII) é uma das principais deficiências do Acidente Vascular Encefálico (AVE), associada à redução da mobilidade e da execução de tarefas funcionais. Portanto, é necessária a avaliação da força muscular desses segmentos, o que é comumente realizado com a dinamometria portátil. Objetivos: Verificar os protocolos utilizados para a avaliação da força muscular de MMII com o dinamômetro portátil em indivíduos pós-AVE e as propriedades de medida investigadas. Métodos: Foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE/SCIELO/LILACS/PEDro com combinação de termos específicos, seguida de busca manual ativa. Dois examinadores independentes analisaram os estudos e extraíram as informações. Resultados: Foram incluídos 30 estudos, sendo os grupos musculares do joelho os mais comumente avaliados (90%), seguido do tornozelo (66,7%) e quadril (63,3%). Em 5% dos estudos, não houve qualquer descrição do posicionamento dos indivíduos, do equipamento e nem da estabilização adotada. Apenas 50% relatou o número de repetições e apenas 46,7% o tempo da contração muscular, sendo três repetições e cinco segundos de contração os mais utilizados. Poucos relataram uso de feedback imediato e verbal (10%) e demonstração (23,3%) antes da coleta dos dados. Apenas sete estudos (23,3%) investigaram as propriedades de medida do dinamômetro portátil, sendo investigada a confiabilidade com resultados significativos, de moderada a elevada magnitude. Considerações finais: Não houve uma padronização clara dos protocolos utilizados na avaliação da força muscular de MMII com o dinamômetro portátil em indivíduos pós-AVE e apenas uma propriedade de medida foi investigada: a confiabilidade, com resultados adequados.

6.
Fisioter. mov ; 28(1): 169-186, jan-mar/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-742853

ABSTRACT

Introduction Clinical measurements of strength in stroke subjects are usually performed and portable dynamometers are one of the most employed instruments. Objective To verify the standardization procedures of the methods used to assess the strength of the trunk and upper limb muscles with portable dynamometers in stroke subjects, as well as to assess the psychometric properties which were already investigated. Materials and methods An extensive search was performed on the MEDLINE, SciELO, LILACS, and PEDro databases, by combining specific key words, followed by active manual searches by two independent researchers. Results and discussion Fifty-eight studies were included: three related to the trunk and 55 to the upper limb muscles, including handgrip and pinch strength assessments. The most investigated muscular groups were handgrip, elbow flexors/extensors, wrist extensors, and lateral pinch. Nine studies reported adequate reliability levels and the seated position was employed in the majority of the studies which assessed trunk, handgrip, and pinch strength, while the supine position was used for the other muscular groups. The number of trials most used was three, while the reported contractions and rest times were variable. Final considerations Most studies reported the positioning and/or the data collection protocols; however, there was no consensus on the standardization procedures. The only investigated psychometric property was reliability. Few studies evaluated the trunk muscles and other psychometric properties. .


Introdução A mensuração da força muscular em indivíduos acometidos pelo Acidente Vascular Encefálico (AVE) é comumente realizada na clínica, sendo os dinamômetros portáteis os instrumentos mais utilizados para tanto. Objetivo Verificar se há uma padronização dos métodos utilizados para avaliação da força muscular de tronco e membros superiores (MMSS) com o uso de dinamômetros portáteis em indivíduos pós-AVE, bem como verificar quais propriedades de medida já foram investigadas. Materiais e métodos As buscas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE, SciELO, LILACS e PEDro com combinação de termos específicos, seguidas de busca manual ativa. A seleção dos estudos e a extração das informações foram realizadas por dois examinadores independentes. Resultados e discussão Foram incluídos 58 estudos (três de tronco e 55 de MMSS, incluindo preensão manual e pinça). Os grupos musculares mais avaliados foram preensão manual, flexores de cotovelo, extensores de punho, extensores de cotovelo e pinça lateral. Nove estudos reportaram confiabilidade adequada do método. A maioria dos estudos que avaliaram os músculos de tronco, de preensão manual e de pinça utilizou a postura sentada, enquanto o decúbito dorsal foi mais utilizado na avaliação dos demais músculos. O número de repetições mais utilizado foi três, já o tempo de contração e o período de repouso variaram entre os estudos. Considerações finais A maioria dos estudos relatou o posicionamento e/ou o protocolo de coleta, porém não houve uma padronização. A única propriedade de medida investigada foi a confiabilidade. Poucos estudos avaliaram os músculos de tronco e as outras propriedades de medida. .

7.
Fisioter. mov ; 26(2): 437-452, abr.-jun. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-679297

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O Teste do esfigmomanômetro modificado (TEM) tem potencial de ampla aplicação clínica para mensuração da força muscular. OBJETIVO: Realizar uma ampla revisão da literatura para descrever como o TEM vem sendo utilizado para avaliação da força muscular, bem como suas propriedades de medida. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE/LILACS/SciELO/PEDro com combinação de termos específicos, sem restrições quanto ao idioma e publicados até novembro/2011, seguida de busca manual ativa. Todos os estudos encontrados foram analisados por dois examinadores independentes. RESULTADOS: Dos 24 estudos incluídos, 11 investigaram alguma propriedade psicométrica (validade de critério concorrente e confiabilidade) e reportaram resultados adequados. O TEM já foi utilizado para avaliação da força muscular de crianças, adultos e idosos, saudáveis ou acometidos por alguma condição de saúde; doenças reumáticas e dor lombar foram as mais comuns. Já foi utilizado para avaliação dos músculos do tronco e membros; os membros superiores foram os mais avaliados (79,16%), principalmente os preensores palmares. Todos realizaram adaptação no esfigmomanômetro, a maioria utilizou contração muscular por 5 segundos, pré-insuflação do equipamento de 20 mmHg e não foi reportado o tempo de repouso nem o número de repetições. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de apresentar adequadas propriedades de medida e ampla aplicabilidade clínica, o TEM ainda é pouco utilizado para avaliação da força muscular e não foi empregado em estudos com indivíduos em que este desfecho é comumente avaliado. A falta de padronização e/ou descrição dos procedimentos adotados dificulta a replicação dos métodos para utilização do TEM na prática clínica.


INTRODUCTION: The Modified Sphygmomanometer Test (MST) has potential for wide clinical applications for the assessment of muscular strength. OBJECTIVE: To perform a literature review to describe how the MST has been employed for the evaluation of strength and its psychometric properties. MATERIALS AND METHODS: An extensive search was performed with the MEDLINE, SciELO, LILACS, and PEDro databases, by combining specific keywords, without language restrictions, and published until November/2011, followed by active manual search. RESULTS: Out of the 24 included studies, 11 investigated criterion-related validity and reliability with adequate results. The MST has been applied for the evaluation of strength in different populations, such as children, adults, and elderly, healthy or with some health conditions, been the rheumatic diseases and low back pain the most common. It has been applied for the assessment of trunk and limb muscles, mainly for the upper limb muscles (76.19%), principally handgrip. All of the studies performed some adaptations in the equipment and the majority used 5s of contraction, equipment pre-inflation of 20 mmHg. None reported the resting time neither the number of trials. FINAL CONSIDERATIONS: Despite the clinical applicability of the MST and the adequate psychometric properties, this test is still little used for the evaluation of strength and was not applied in subjects with important strength impairments. The lack of standardization and/or description of the adopted procedures hinder the MST replication in clinical contexts.


Subject(s)
Humans , Muscle Strength , Sphygmomanometers , Physical Therapy Specialty
8.
Fisioter. pesqui ; 16(4): 335-340, out.-dez. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-569655

ABSTRACT

O desenvolvimento humano envolve fatores biológicos e ambientais que interagem de forma dinâmica e complexa ao longo da vida. Para alguns autores, o meio aquático pode oferecer diversos benefícios ao desenvolvimento infantil; no entanto, estudos sobre estimulação aquática e desenvolvimento típico são escassos. O objetivo deste estudo foi verificar a influência de um programa de estimulação aquática no desenvolvimento de crianças de 0 a 18 meses, com ênfase no desenvolvimento motor. Participaram do estudo 12 crianças de classe média com nível de escolaridade materna igual ou superior a ensino médio completo. As crianças foram submetidas a uma avaliação antes e após um programa de estimulação aquática de 50 minutos por semana, durante quatro a oito semanas. A avaliação consistiu na aplicação de dois testes: Denver II, para avaliar desenvolvimento global, e a escala motora infantil de Alberta (Aims), para avaliar desenvolvimento motor amplo. Os dados foram tratados statisticamente. Não foram encontradas diferenças significativas entre os resultados dos testes antes e após o programa. Portanto, o programa de estimulação aquática infantil não teve influência nas áreas de desenvolvimento avaliadas. Embora o ambiente aquático forneça muitos benefícios para a criança, este estudo não permite afirmar que o estímulo precoce nesse meio favoreça o desenvolvimento infantil. Requerem-se novos estudos, com maior tempo de intervenção, grupo controle e maior número de participantes...


Human development involves biological and environment factors that interact in a dynamic and complex way throughout life. For some authors, the aquatic environment may offer several benefits to infantile development, but studies on the relationship between aquatic stimulation and typical development are scarce. The purpose of this study was to assess the influence of a program of aquatic stimulation (a 50-minute session once a week during four to eight weeks) on the development of 12 children aged 0 to 18 months, with emphasis on motor development. Children were from middle class families, their mothers having high school or higher educational background. They were assessed before and after the program by two tests: Denver II, to assess global development, and the Alberta infant motor scale, to evaluate gross motor development. Data were statistically analysed. Results showed no significant score differences between tests applied before and after the program. Hence the program had no influence on children’s development areas assessed. Although the aquatic environment offers the child many benefits, this study does not allow asserting that it favours infant development. Further studies must include a greater sample, longer lasting programs, and a control group...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child Development , Environment , Interpersonal Relations , Swimming/physiology , Pilot Projects , Socioeconomic Factors
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